Não adianta ser bom no argumento e fracassar no exemplo! Simples assim, pelas palavras de nosso CEO Edilson Oliveira: ” quem é bom em desculpas, não é bom em mais nada. Então pare de dar desculpas e comece a agir. Apenas faça, faça e faça”.

Já pensaram se tudo que fosse escrito, aqui neste blog, fosse apenas ” da boca pra fora”? Atitudes totalmente diversas do que escrevemos?

Qual seria nossa ética profissional? Nossa CREDIBILIDADE… Elas seriam ZERO.

Hoje encontramos grandes argumentos nas mídias sociais. Sobre muitos assuntos. Dos mais diversos e polêmicos.

Na verdade, não precisa ser um grande sábio, ilustre palestrante ou um renomado e reconhecido profissional para deixar um grande ARGUMENTO em um post por aí.

Muitos até recebem aplausos, ou curtidas, nos palcos, ou nas mídias sociais.

Mas não demora muito para encontrarmos incongruências.

Afinal, o discurso é lindo. O Argumento inabalável. Mas na prática, nada do que foi dito é aplicado de verdade. Afinal, como poderia? Em muitas vezes, nem ele mesmo acredita de fato no argumento dele.

Basta ele/ela sair do placo, que suas atitudes não refletem os argumentos tão bem defendidos para dezenas, centenas de pessoas. Você já conhece aquele gestor que adora feedbacks. Não conhece?

Chega até discursar por horas sobre os benefícios de um feedback aberto e sincero.

“Melhoria da comunicação…. Aumento da performance… Entregas Assertivas”, novamente palavras de nosso CEO.

E realmente é um excelente processo para equipes maduras. Inclusive quando o gestor é maduro o suficiente para receber feedbacks de volta.

Mas quantos aqui já não conheceram um gestor assim, que bastou um feedback para receber uma tremenda crítica?

Ou foi chamado a atenção para outras questões?

Não estou dizendo que críticas não podem ser construtivas. Estou chamando a atenção para a falta de assertividade entre o DISCURSO e a ATITUTE.

Ou seja, falar uma coisa, mas fazer outra.

Outro exemplo: Final de ano costuma ser ótimo para observamos diversas incongruências.

Imagine que a empresa passou o ano inteirinho construindo um clima, ou imagem, de empresa compreensiva, transparente, que ouve todos os seus funcionários, de que são todos iguais….

Bom, acredito que muitos de vocês já ouviram casos de empresas como estas.

Querem passar uma imagem moderna, aberta e colaborativa.

E algumas até conseguem.

Mas chega à confraternização de fim ano. Alugam salões de festas, bares ou shows.

E durante estas festas, não demora muito para vermos as “panelinhas” ou “segregações” por função.

É a “mesa dos gestores”, “o mezanino dos diretores/executivos”.

Ora, o discurso não era “somos todos iguais”?

Não estou dizendo que não há diretórios e CEOs que confraternizam e se juntam aos seus funcionários.

Mas não demora muito para alguém puxá-lo de volta ao seu “bando” correto.

Viu, o exemplo difere do discurso.

E o empresário ou diretor depois fica pu…. da vida sem entender o porquê dos funcionários ainda se sentirem desmotivados.

Afinal foi gasto muito, mas muito dinheiro, no marketing e no endomarketing da empresa para eles se sentirem acolhidos.

E estou falando só do fim de ano.

Ainda há aqueles casos de puro comando e controle, da gestão do medo, e outras políticas de promoções duvidosas que aconteceram o ano todo.

DICAS DE CARREIRA :

Bom, mas isso não acontece só no mundo corporativo. A incongruência também pode aparecer em outros contextos.

Como aquele influenciador que promove o discurso de que você, como funcionário, ou colaborador, deve dizer para o seu empregador o que você espera dentro da empresa. De que você deve refletir se esta seria a empresa certa para você.

Não estamos dizendo que isso é errado. Ao contrário. Se fosse feito mais vezes não teríamos um turnover tão grande em algumas empresas.

Mas você já imaginou que a empresa o contratou para realizar um serviço? Talvez seu empregador também tenha expectativas sobre os seus serviços?

Claro, claro. Se a comunicação for franca deste o início, estes conflitos entre empregador e empregado não seriam tão traumáticos.

Mas se tanto empregador e empregado estivessem em um contexto tão maduro assim, não veríamos tantas “segregações de fim de ano”.

O discurso de que deveríamos confrontar gestores e pseudo-líderes quanto nossas expectativas dentro da empresa podem ser fatais.

Afinal, todos com uma certa quantidade de carreia já viu um caso assim:

Uma demissão compulsória, ou “voluntária” por confrontar certos aspectos de gestão ou cultural dentro de uma empresa.

Sim, claro que este pode ser um processo libertador para você sair das garras e um chefe tóxico.

Porém, este pode não ser o melhor momento para você fazer isso. Afinal, você deve ter contas a pagar. Não tem?

Fazer isso sem um planejamento de carreira, com visão de futuro, pode de deixar em apuros.

Cuidado com o DISCURSO e o EXEMPLO.

Quando você ouvir um belo discurso, pergunte-se:

QUAL EXEMPLO ESTÁ SENDO PASSADO NO DIA-A-DIA?

Afinal, um dos melhores direcionadores de comportamentos, é o EXEMPLO.